Experiência Escolar

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Hoje me indignei, quando de manhã, ao muito relutar contra o sono resolvi levantar. Era 7 e 20 da manhã quando me arrumei pra ir no Colégio. Tinha dormido umas 3 horas apenas, depois de perceber que a internet de madrugada é mais rápida, principalmente em dias úteis.
Depois dessa descoberta, fiquei horas na internet de madrugada com meus poblemas virtuais que sempre surgem.
Mas então, fui para o colégio só um pouco atrazada, coisas de 5 minutinhos, nada mais que isso. Chegando lá, 'Não pode entrar!', 'Como não pode entrar?' Perguntou a minha pessoa, 'Não pode!' disse a véia (com todo respeito) que fica no portão pricipal.
Na hora me veio raiva, ira, mágoa, arrependimento e muitos outros sentimentos ruins pois, havia deixado meu colégio Plácido de Castro e tinha migrado para um território totalmente desconhecido, onde lá, hierarquia, poder, absolutismo, enfim, tudo era diferente. Aprendi no Plácido que tudo é negociável (quando se quer), e no Carolina Argemi estou vivendo uma realidade de 'Faça tudo certo, se não você será fulminado' ou coisa do tipo.
Foi uma troca radical que eu fiz na minha vida, assim como trocar o pancho do seu castelhano por um X galinha do Jorge (maldita comparação imbecil). Agora to sentindo mais a dureza do sistema rigoroso.
Quem sabe um dia eu me adapte, mas jamais poderei contar com alguém como contava com minha amiga inseparável que deixei por lá pelas bandas do centro de Rosul, pela minha infelicidade de morar longe e de ter que estudar em um colégio mais perto da minha casa.
Afinal, estudar tem sentido? - Pergunta constante do professor Rubens na aula de Filosofia.
Se tem sentido eu não sei, mas nós adolescentes somos ainda mais vistos do que os adolescentes de cidades grandes, pois somos de Rosário do Sul.