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O subjetivo abstratro




Durante muitos anos expus minha vida nesse espaço virtual.
Nesse blog eu amei 3 vezes, odiei morar com meus pais, decidi mudar pra São Paulo, aceite morar com o namorado, fiquei grávida do Gabriel.
Dentre esses 21 anos de experiências e descobertas, eu vi as pessoas amarem e contarem como é este sentimento maluco, que arrebata corações, faz reviver vidas e traz vondade de seguir em frente, porém, nunca consegui entende-lo.
Pra mim, amor, é amor fraterno. 
Eu nunca soube o que é esse tal de amor.
Tem gente que passa 20, 40, 50 anos casado com a mesma pessoa e conta que sempre foi amor. Dia desses recebi uma cliente minha na loja e ela disse que estava a mais de 30 anos apaixonada pelo marido, fiquei confusa e curiosa.
Qual seria a "fórmula"? 
Tem pessoas que não tem sorte no amor, porém, dão sorte no "jogo" e conseguem muito dinheiro e sucesso. E eu? Me encaixo na minoria que se lasca em todos os sentidos?
Estou passando por uma semana péssima, pois, fiquei muito doente da garganta, sinusite e acabou desencadeando um processo alérgico, onde meu rosto inteiro inchou e ficou sensível, logo, ao aplicar os produtos da minha maquiagem diária acabou queimando.
Resumo: Uma praiera sem protector solar, queimada, sem pegar sol. Uma diva que fez peeling com ácido vencido.
E pra variar e finalizar meu dilema de azar...
Estou procurando um motivo para acreditar que exista amor, a não ser o fraterno.
Esses dias comentei sobre um casal famoso que eu gosto muito. Bastou comentar e ouvir: "Ele é popular, deve trair ela um monte."
Sabe, existem alguns tipos de casais: aqueles que se amam e decidem ter uma vida juntos, os que se encontram pela vida e na verdade acabam cedendo ao amor, pois, são feitos um para o outro e aqueles que não combinam, não se encaixam e acabam ficando juntos (por algum tempo).
Ao comentar sobre esse casal famoso, estava reafirmando o meu conceito de amor, achava que amor superava barreiras, rompia muros, deixava de lado a luxúria, porém, realmente, minha opinião sobre a resposta que tive é a seguinte: Quem faz coisa errada, acha que todos também fazem.
Eu e o Fernando nos conhecemos por intermédio de uma amiga, fomos pra balada, terminamos sem ninguém no final, acabamos querendo ficar juntos o resto da noite e  acabamos ficando juntos dias, meses e 2 anos aos trancos e barrancos.
Hoje posso dizer que os dias passam e o que é 2 anos, parece 10 anos de tão desgastado e quebrado... e olha que tem relacionamentos de muitos anos, bem melhores que o meu.
Somos tão diferentes e tão iguais. 
Sinto carinho e raiva dele.
Ele é explosivo, orgulhoso, fala sem pensar, conversa em voz alta, briga, ama, tem ciúmes... e eu também.
Ele é organizado, controla as finanças, tem mania de arrumar a casa, mania de limpeza, é enérgico... totalmente ao contrário de mim.
Afinal, pode existir amor nessa bagunça? Existe amor? Eu ja amei?
A resposta eu continuo sem saber.
Talvez um dia eu a encontre.

Comentários

  1. Aline estava com saudades de ler o teu blog, pois tu sabe que sempre admirei, tudo oque tu escreve aqui, sempre criativa e expondo oque tu sente né (: adorei beijos s2

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"Muitas pessoas perdem
as pequenas alegrias enquanto
aguardam a grande felicidade."

(Pearl S. Buck)

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